O que você precisa saber sobre síndrome do pânico?
- amhs00
- 14 de mai. de 2014
- 2 min de leitura

Trata-se de uma doença da modernidade, uma reação a ambientes estressantes, traumas ou esforços físicos exagerados, caracterizada por episódios repentinos de mal-estar, sudorese, coração acelerado, medo, sensação de morte iminente e falta de ar.
O que é síndrome do pânico?
Trata-se de uma doença da modernidade, uma reação a ambientes estressantes, traumas ou esforços físicos exagerados, caracterizada por episódios repentinos de mal-estar, sudorese, coração acelerado, medo, sensação de morte iminente e falta de ar. Esta doença afeta entre quatro e seis milhões de brasileiros atualmente.
Como identificá-la? Em um primeiro momento, a pessoa pode identificar os sinais da síndrome do pânico como parte de um problema cardíaco. Só após consultar vários médicos e não receber um diagnóstico é que a pessoa cogita estar sofrendo uma síndrome de pânico. Os ataques frequentemente começam com um período de dez minutos de sintomas – tais como medo extremo e sensação de morte iminente - que aumentam rapidamente. Uma pessoa pode ter vários ataques em um único dia ou alguns poucos em um ano.
Como a família pode ajudar? Uma das grandes dificuldades para serem superadas em casos de síndrome do pânico é o preconceito. Isso porque, até que o quadro seja comprovado por um psiquiatra, muitos pacientes se recusam a aceitar o fato de que estão sofrendo uma síndrome do pânico.
Os sintomas externos de um ataque de pânico geralmente causam experiências sociais negativas, tais como vergonha, estigma social e ostracismo. Dessa forma, é fundamental o apoio irrestrito da família, amigos e de um médico de confiança. Isso porque quem sofre com a doença é altamente sugestionável. Além disso, o tratamento – que muitas vezes é bastante demorado - é realizado na própria casa do paciente, ampliando a importância da família.
Como tratar a doença? O tratamento da síndrome do pânico – baseado em medicamentos antidepressivos e psicoterapia - é bastante complexo. As maiores dificuldades são enfrentadas logo no início, quando o quadro clínico do paciente pode apresentar uma piora. Além disso, é importante atentar para o fato de que um tratamento pode demorar dois meses ou a vida toda. Depende das particularidades de cada indivíduo.
Como a síndrome do pânico afeta a vida social? A partir do momento em que sofre a primeira crise de pânico, o indivíduo começa a sentir ansiedade e medo de sofrer novos acessos. Assim, começa a restringir sua saída de casa ou evitar situações que possam colocá-lo novamente em pânico. “É muito comum que um portador desta síndrome seja tachado de covarde, medroso e fraco – mas é importante perceber que a doença é real.
Fonte: Doutor Sérgio Klepacz, psiquiatra do samaritano.com.br
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