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O Hospital Samaritano, referência no Brasil para transplantes em crianças.

  • amhs00
  • 7 de abr. de 2015
  • 2 min de leitura

transplante

Em Dezembro de 2014 foi alcançada a marca de 220 transplantes renais em crianças, realizados em apenas seis anos de existência do Núcleo de Transplante Renal Pediátrico. São mais de 33 operações por ano. Deste total, 80% das cirurgias realizadas caracterizam-se pela filantropia, em atendimento às demandas que foram financiadas pelo SUS – Sistema Único de Saúde.

O paciente de número duzentos, uma criança encaminhada via SUS, de apenas 1 ano e 6 meses, chegou ao Hospital Samaritano em abril de 2013 pesando apenas 3 kg. Com insuficiência renal já diagnosticada, ela passou em tratamento por hemodiálise na Instituição até alcançar o peso mínimo necessário para realizar o procedimento cirúrgico.

No mundo, a média de idade para a realização de transplante renal infantil é de 12 anos, com peso do paciente entre 35Kg e 40Kg. No Samaritano, esta média de idade é de nove anos, dos quais 25% tem menos de cinco anos e 10 % menos de dois anos. Além disso, as crianças transplantadas na Instituição pesam, em média, 28Kg, sendo que 25% tem menos do que 15Kg e 10% menos que 9,5Kg. “Quanto mais cedo for realizada a cirurgia, melhor será para o paciente, pois evita o aparecimento de sequelas irreversíveis”, afirma o Dr. Paulo Koch, nefrologista pediátrico do Samaritano.

O transplante renal pediátrico geralmente apresenta uma maior dificuldade técnica para a equipe cirúrgica por conta da desproporção entre as estruturas anatômicas do doador e do receptor infantil e pelo menor calibre dos vasos sanguíneos.

“O transplante não é a cura, mas um tratamento que proporciona ao paciente uma qualidade de vida próxima ao considerado normal”, salienta o médico.

Segundo o Dr. Koch, nem todos os hospitais aceitam casos de transplantes em crianças de baixo peso, justamente pela sua alta complexidade e necessidade de estrutura hospitalar adequada, com profissionais especializados:

“Os números relacionados aos transplantes pediátricos no Samaritano são muito positivos: 100% de sobrevida dos pacientes e do enxerto de doadores vivos, e 89% de sobrevida do enxerto de doadores falecidos. Estes valores podem ser comparados às médias dos centros desenvolvidos da América do Norte e Europa”.

 
 
 

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