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Melhore o funcionamento do intestino.

  • amhs00
  • 30 de jul. de 2015
  • 2 min de leitura

excesso de carboidratos

O consumo excessivo de carboidratos, como pães, arroz, massas e doces e “fast food”, associado à baixa ingestão de fibras alimentares e ao sedentarismo é um dos fatores que podem causar a obstipação intestinal, ou seja, o mau funcionamento do intestino.

A obstipação intestinal é definida como uma alteração do trânsito intestinal, mais especificamente do intestino grosso, caracterizada por diminuição do número de evacuações, com fezes endurecidas e esforço à defecação. “Estudos da fisiologia da motilidade intestinal evidenciaram certo assincronismo nos movimentos peristálticos, verificando menor atividade propulsiva e maior atividade retentiva (Baxter, 2001)”, explica a nutricionista do Hospital Samaritano.

A introdução de alimentos com adequado teor de fibras na dieta contribui para a melhora do sincronismo, favorecendo a propulsão do bolo fecal. “A vantagem de sua utilização em relação aos medicamentos laxativos é a de que as fibras, ao contrário dessas substâncias, não produzem dependência à mucosa intestinal, que pode levar à necessidade de quantidades crescentes”. Existem evidências científicas de que uma dieta rica em fibras e pobre em gorduras pode reduzir o risco de certos tipos de câncer de cólon, previnem contra hemorroidas, doenças diverticulares, doenças do coração, a diabetes em adulto e a obesidade, entre outras.

A nutricionista ressalta que as fibras podem ser classificadas em solúveis e insolúveis. As solúveis podem ser dissolvidas em água, e suas principais ações no organismo são: auxiliar na diminuição dos níveis de colesterol do sangue e regular a absorção intestinal dos açúcares provenientes dos alimentos, tendo assim um papel importante na dieta de pessoas com diabetes. Além disso, exerce efeito sobre a velocidade de trânsito pelo intestino delgado e, consequentemente, ajuda no controle e na prevenção da diarreia.

São fibras alimentares insolúveis as que não se dissolvem na água, cuja principal ação no organismo é aumentar a massa fecal, agindo sobre a motilidade e sobre o tônus da musculatura do cólon (intestino grosso). Esse tipo de fibra regula o tempo de permanência e o trânsito das fezes no organismo, porque seguram água para produzir fezes mais macias e com maior volume, ajudando o intestino a funcionar bem.

Para melhorar o funcionamento do intestino, é recomendável o ajuste alimentar com a introdução de fibras alimentares, observando a frequência e a quantidade de ingestão dos grupos que são fontes de vegetais associados à ingestão de líquidos, em torno de 1,5 a 2 litros por dia.

A quantidade sugerida de fibras para os indivíduos adultos que não apresentam problemas são de 20 a 35 gramas por dia, de acordo com o (American Dietetic Association ADA, 1993).

Recomendações da pirâmide alimentar (PHILLIP et al., 1996). Porções equivalentes de consumo de fibra alimentar total (FAT):

· Cereais, pães, tubérculos e raízes: 5 a 9 porções.

· Pães/matinais: 2 porções (2,8 g FAT).

· Cereais/outros: 4 porções (5,4 g FAT).

· Vegetais B: 1 porção (1,3 g FAT - perfazendo um total de 9,5 g de FAT).

· Hortaliças: 4 a 5 porções - vegetais A: 5 porções (2,1 g FAT).

· Frutas: 3 a 5 porções - frutas: 4 porções (11,2 g FAT).

· Leguminosas: 1 porção (3,1 g FAT).

· Total de FAT no exemplo = 26.

Fonte: samaritano.com.br

 
 
 

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