Hérnia acomete mais de 5 milhões de brasileiros.
- amhs00
- 10 de nov. de 2015
- 2 min de leitura

Conheça os fatores que ajudam a desencadear a hérnia e os tipos mais comuns da doença.
Dados divulgados pelo IBGE (Instituto Brasileiros de Geografia e Estatística) revelam que 5.5 milhões de brasileiros sofrem de hérnia. Embora comum, essa patologia ainda é motivo de muita dúvida para a população em geral. Sem causa evidente para o problema, sabe-se que a hérnia acontece pela perda da elasticidade muscular.
Fatores como constipação ou tosse crônicas, fibrose cística, próstata aumentada, obesidade, má-alimentação, tabagismo, esforço excessivo e testículos que não desceram, podem desencadear a hérnia, mas não são decisivos. “Estamos falando de pacientes que, se não acompanhados da devida forma podem progredir para obstrução do intestino e até necrose”, alerta o coordenador do Centro de Hérnia do Hospital Samaritano de São Paulo, Dr. Alberto Meyer.
As mais comuns, inguinal e umbilical, que correspondem a 90% dos casos, já possuem recursos cirúrgicos modernos que facilitam o procedimento e a recuperação do paciente. “Para realizar a cirurgia da hérnia inguinal a laparoscopia é o método mais indicado. Minimamente invasiva, feita por microfuros na parede abdominal, o procedimento dura, em média, 40 minutos e o paciente recebe alta no mesmo dia”, destaca o especialista.
Já a umbilical é realizada por um corte no umbigo e inserido a tela, assim como na inguinal, para reforço da musculatura. O procedimento dura em média 20 minutos e também no mesmo dia o paciente já está em casa.
Segundo o Dr. Alberto Meyer, antes das técnicas minimamente invasivas era necessário repouso mínimo de quinze dias para voltar à rotina de trabalho e atividades em geral. “Hoje, com o auxílio da tecnologia, em três dias a pessoa já está apta a retomar as atividades”.
A hérnia pode permanecer anos sem alteração, mas a tendência é que aumente de tamanho progressivamente, causando desconforto. Em casos extremos o paciente pode sofrer o chamado encarceramento, quando o intestino passa por meio do orifício da hérnia e não volta mais para a região interna do abdômen.
Outro agravante, segundo o especialista, é o fluxo de sangue ser interrompido (estrangulamento) e levar à necrose, sendo o paciente submetido a uma cirurgia de emergência. “Nesses casos o repouso é fator primordial. O corpo precisa de tempo para cicatrizar a região operada”.
Para finalizar, o especialista alerta sobre os principais sintomas das hérnias tipo inguinal ou umbilical:
Inchaço na área afetada, quando pequenas;
Dor no local;
Náuseas sem motivo aparente;
Vômitos;
Presença de sangue nas fezes.
Por isso, a qualquer indicação ou sintoma inicial, é fundamental que o paciente procure por um especialista que indicará os exames a serem feitos.
Fonte: samaritano.com.br
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