Infecção urinária de repetição e dor podem indicar endometriose.
- amhs00
- 1 de fev. de 2016
- 2 min de leitura

10% a 15% das mulheres em idade reprodutiva (dos 13 aos 45 anos) podem desenvolver a endometriose.
Segundo Dr. Nicolau D´Amico, especialista do Núcleo de Ginecologia do Hospital Samaritano de São Paulo, outros sintomas como dor pélvica e dor na relação sexual (durante ciclo menstrual) também podem indicar a doença ginecológica que já acomete mais de sete milhões de brasileiras.
Dados divulgados pela Associação Brasileira de Endometriose indicam que de 10% a 15% das mulheres em idade reprodutiva (dos 13 aos 45 anos) podem desenvolver a endometriose e, 30% têm chances de ficar estéril. A esterilidade, segundo Dr. Nicolau D´Amico, especialista do Núcleo de Ginecologia do Hospital Samaritano de São Paulo, é um dos principais fatores de queixa recebidas diariamente pelo médico.
“Mas vale lembrar, não é pelo fato da mulher já ter engravidado que ela não desenvolverá endometriose no futuro. Há mais um conjunto de sintomas que servem como indicador da doença”.
A endometriose pode acometer mulheres em qualquer idade. “Por isso é de suma importância que todas as adolescentes que tenham antecedentes da doença na família ou que tenham cólicas menstruais logo no início da sua vida menstrual e que necessitam se dirigir a pronto atendimento por conta de dor abdominal, sejam investigadas”, destaca o especialista.
“As causas ainda são desconhecidas, mas sabe-se que há um risco maior de desenvolver a endometriose se a mãe ou a irmã da pacientes sofrem da doença”, completa Dr. D´Amico.
Entre os sintomas mais comuns – e ainda pouco conhecidos, da endometriose estão:
Dor pélvica;
Cólicas menstruais intensas;
Dor na relação sexual durante ciclo menstrual;
Sangramentos na evacuação;
Dor ao evacuar;
Infecções urinárias de repetição e,
Esterilidade ou, dificuldade para fertilização.
A apresentação de qualquer um desses sintomas deve ser imediatamente informada ao especialista, para que, a partir dos exames de rotina e, se for o caso, diagnóstico específico, seja identificado o melhor tratamento. “Esse acompanhamento do especialista pode antecipar o diagnóstico, evitando-se muitas vezes a realização de tratamentos cirúrgicos, preservando-se desta forma a fertilidade”, finaliza Dr. Nicolau D´Amico.
Fonte: samaritano.com.br
Comments