Inchaço nas pernas pode sinalizar problemas cardíacos, principalmente quando acompanhado por outros sintomas.
Mulheres grávidas ou em período menstrual, pessoas que fazem viagens longas e passam muitas horas em pé ou que têm propensão a reterem líquidos, normalmente, chegam ao final do dia com as pernas inchadas. Isso nem sempre é motivo de preocupação. Nessas situações, muitas vezes, uma massagem ou simplesmente o fato de colocar as pernas para cima são o suficiente para aliviar o sintoma.
Fatores como a má circulação, as alterações hormonais e até mesmo o calor excessivo podem desencadear esse tipo de incômodo no organismo. No entanto, quando o inchaço vem acompanhado por outros sintomas é preciso ficar alerta e buscar auxílio médico.
Indivíduos que sofrem de doenças cardiovasculares, como a insuficiência cardíaca, por exemplo, costumam apresentar inchaço nos pés, tornozelos e pernas.
Dr. Mauricio Jordão, cardiologista do Núcleo de Cardiologia do Hospital Samaritano de São Paulo, explica que o inchaço nas pernas, quando associado às doenças do coração, é consequência da dificuldade do coração em bombear o sangue de forma adequada, provocando a retenção de líquido e inchaço nos membros, tecnicamente chamado de edema.
“Os quadros de inchaços, acompanhados da falta de ar, dificuldade para respirar, cansaço excessivo e tosse podem indicar algum tipo de problema cardíaco. É preciso avaliar o conjunto todo para identificar o problema corretamente”, destaca o Dr. Mauricio Jordão.
Para melhorar a qualidade de vida, uma forma de aliviar o inchaço é usar as medicações corretamente e restringir a ingestão de líquidos, quando indicado pelo médico. Manter o corpo em constante movimento também ajuda.
Se você possui histórico familiar de doenças circulatórias venosas, como varizes e trombose, é recomendado fazer um acompanhamento médico regular. Outras causas de inchaço incluem as doenças renais e do fígado.
Não deixe um quadro de inchaço persistir por muito tempo. Procure um especialista e relate o problema. Só ele pode fazer um diagnóstico adequado e indicar o melhor tratamento para seu caso.
Fonte: samaritano.com.br