top of page

A batalha contra o transmissor Aedes aegypti.

  • amhs00
  • 14 de mar. de 2016
  • 2 min de leitura

O surto de doenças transmitidas pela picada do mosquito assusta a sociedade.

O surto de doenças transmitidas pela picada do mosquito assusta a sociedade. Equipe médica do Hospital Samaritano alerta sobre as prevenções contra a epidemia.

A mobilização em prol do controle de doenças como Dengue, Zika Vírus e Chikungunya tem tomado proporções imensas. A equipe médica do Hospital Samaritano se dedica para, precocemente, detectar os vírus, e garantir o melhor tratamento ao paciente infectado além de orientar sobre os cuidados para evitar as doenças.

A infectologista do Hospital Samaritano, Dra. Fernanda Maffei afirma que “a cada reprodução, o mosquito Aedes aegypti coloca em média 100 ovos que, em 48h, viram larvas e, em até 6 dias, se tornam mosquitos adultos e reprodutores. Há uma altíssima resistência do ovo que pode ficar no ambiente, inclusive seco, por até um ano”.

A também infectologista e coordenadora do Serviço de Infecção Hospitalar do Hospital Samaritano, Dra. Bianca Grassi de Miranda explica que os sintomas do vírus da Zika, por exemplo, são apresentados somente em duas a cada 10 pessoas infectadas – o que dificulta o diagnóstico da doença. E quando há sinais da doença, eles podem vir de diferentes formas:

“Doença febril aguda, manchas vermelhas no corpo, olhos avermelhados, dor de garganta, dores nas articulações que, via de regra, não se associam a complicações graves e levam a uma baixa taxa de hospitalização”.

A dengue, doença mais conhecida e que também é transmitida pelo Aedes aegypti, provoca sintomas que precisam de avaliação médica para não ser confundida com uma simples gripe. Além disso, há dois tipos diferentes de dengue: a clássica e a febre hemorrágica da dengue – que contempla diferentes graus de gravidade (grau 1 a 4), sendo que esta última muitas vezes fatal. Já a Chikungunya – doença dos prostrados, como o nome indica – apresenta sintomas semelhantes aos da dengue e normalmente se manifesta em pessoas que também foram infectadas pelo Zika Vírus.

Prevenção

Além dos cuidados básicos como não deixar lixo ao ar livre, água parada em vasos e piscinas etc., o uso de repelentes é fundamental, exceto para crianças menores de 6 meses. Especialistas orientam o uso de repelentes com os princípios ativos como DEET, Icaridina e IR3535, que são os mais indicados por não deixar o mosquito se aproximar da pele. Porém, a eficácia do repelente só pode ser garantida com a aplicação e reaplicação correta, de acordo com o tempo indicado para cada produto.

É fundamental saber que, com a manifestação de qualquer sintoma diferente, a ida ao pronto-socorro e a busca por orientação de médicos são as atitudes recomendadas.

 
 
 

Comments


bottom of page