Mioma uterino atinge 50% das mulheres entre 30 e 50 anos.
- amhs00
- 28 de mar. de 2016
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Apesar de serem tumores benignos, os tratamentos são específicos ao tipo e podem até exigir procedimento cirúrgico.
Conhecido por aparecer normalmente na fase reprodutiva da mulher, o mioma uterino é um tumor benigno, de origem do tecido muscular, também chamado de fibroma ou leiomioma uterino. Os miomas são sempre benignos, podem aparecer em diversas regiões do útero e em tamanhos variados.
A doença que atinge cerca de 50% das mulheres entre 30 e 50 anos pode apresentar-se em manifestações clínicas desde a ausência de sintomas e ser descoberto num exame de rotina, até situações em que acarreta dor pélvica, dor na relação sexual, cólica menstrual e aumento do fluxo e duração da menstruação.
“Algumas mulheres demonstram quadros de anemia em decorrência do sangramento menstrual excessivo. A sintomatologia varia de acordo com o tipo de mioma predominante, uma vez que a mulher está sujeita ao diagnóstico de apenas um nódulo isolado ou vários”, explica Dr. Edilson Ogeda, chefe do Núcleo de Ginecologia, Obstetrícia e Perinatologia do Hospital Samaritano de São Paulo.
Os miomas uterinos também estão associados a quadros de infertilidade, quando acometem a parte interna do útero (cavidade endometrial) ou ocasionam obstrução tubária. Entretanto, apenas 4% dos casos estão vinculadas a esse tumor.
Tipos de Mioma
Submucoso: surge no interior do útero e causa sangramento abundante e anemia;
Intramural: desenvolve-se no meio da parede uterina e provoca cólicas;
Subseroso: aparece na parte externa do útero, cujo principal sintoma é percebido quando passam a comprimir outros órgãos, como o intestino;
Pediculado: confundidos com tumores ovarianos, são ligados ao útero apenas por um tecido chamado pedículo.
Tratamento
Para tratar o mioma uterino existem algumas opções, como: observação com controle seriado pela ultrassonografia pélvica e transvaginal; intervenção com abordagem pela histeroscopia cirúrgica, pela videolaparoscopia ou pela cirurgia convencional; ou realizar, em casos específicos, a embolização de miomas. “Tudo depende do quadro clínico, tamanho, localização e desejo futuro de engravidar”, sinaliza Ogeda.
Fonte: samaritano.com.br
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