Retinoblastoma: Quimioterapia intra-arterial chega a até 90% de cura.
- amhs00
- 12 de set. de 2016
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Nova técnica para retinoblastoma favorece o tratamento com menos efeito colateral para o restante do corpo, não acometido pela doença.
Uma nova técnica para retinoblastoma – tumor maligno localizado na retina – favorece o tratamento com menos efeito colateral para o restante do corpo, não acometido pela doença.
O retinoblastoma é o tipo mais comum de câncer de olho infantil. Cerca de 400 crianças são diagnosticadas por ano no Brasil e 90% delas são pacientes abaixo dos cinco anos de idade. 40% dos casos são hereditários – quando um dos pais já teve retinoblastoma. Desses, dois terços desenvolvem a doença bilateral, ou seja, acometendo os dois olhos.
O sinal característico do retinoblastoma é a leucocoria, ou seja, um reflexo branco quando um feixe de luz artificial (máquina fotográfica, por exemplo) aparece através da pupila. Nos olhos saudáveis, esse reflexo é sempre vermelho.
Além desse, outros sintomas do retinoblastoma são a baixa visão, estrabismo e deformação do globo ocular. O levantamento do histórico familiar, o exame de fundo do olho e a ressonância nuclear magnética de órbita fornecem elementos importantes para confirmar o diagnóstico precoce, que é pré-requisito básico para o sucesso do tratamento.
A quimioterapia intra-arterial realizada pelo Hospital Samaritano de São Paulo é opção menos agressiva às demais partes do corpo e garante mais qualidade de vida às crianças. Trata-se de uma injeção do quimioterápico pela artéria oftálmica diretamente no tumor.
“É inserido um micro-cateter pela região da virilha até chegar à artéria oftálmica. Em 80% dos casos, a visão é mantida e em outros, melhora. Esta técnica é um importante avanço e as chances de cura, quando tratada em um centro de referência e com técnicas adequadas, é de até 90%”, explica a Dra. Carla Macedo, oncologista pediátrica do Hospital Samaritano de São Paulo.
Poucas instituições oferecem este tratamento no Brasil e o Hospital Samaritano de São Paulo é uma delas. A oncologista pediátrica e o neurointervencionista do Hospital, Dr. José Roberto Fonseca, respondem pela técnica.
“É a tecnologia vindo ao encontro do melhor tratamento aos pacientes. No dia seguinte ao procedimento a criança já está pronta para seguir com a vida normalmente, podendo ir à escola, brincar e se relacionar com a família e amigos”, completa Dr. Fonseca.
Fonte: samaritano.com.br
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