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Dor no peito: conheça outras complicações além do infarto.

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Saiba como identificar sintomas e como é feito o diagnóstico.

É muito comum associarmos uma forte dor no peito com um princípio de infarto. Este sintoma é um dos principais nas ocorrências de ataques cardíacos e, por isso, requer toda a atenção quando manifestado. Deve-se observar que os sintomas de infarto são diferentes em homens e mulheres, como explicamos neste post.

Dores no peito também podem ter outros diagnósticos de origem cardíaca, além do infarto. Os principais envolvendo situações de emergência são: dissecção da aorta (vaso que sai do coração e leva o sangue para o resto do corpo) e tromboembolismo pulmonar (formação de um coágulo nas artérias do pulmão).

“Além disso, temos quadros como a miocardite ou pericardite (inflamação do coração associada a quadro de infecções virais) e a síndrome do coração partido (também conhecida como síndrome de takotsubo), que simula um quadro de infarto com coronárias normais sem obstrução e ocorre depois de episódios de estresse intenso”, comenta Dr. Roberto Cury, coordenador do Núcleo de Cardiologia do Hospital Samaritano.

Entre as complicações não cardíacas associadas com dores no peito estão: pneumotórax, neurite intercostal (inflamação das costelas), trauma no tórax, distensão muscular, gastrite ou esfatie associadas ao refluxo e fibromialgia.

De todas as doenças que podem ter dores no peito como principal sintoma, as que mais preocupam são: “infarto, tromboembolismo pulmonar, dissecção de aorta e pneumotórax hipertensivo, pois podem levar a complicações agudas e aumentar a gravidade do quadro”, explica Dr. Cury.

Dor no peito – Sinais de gravidade

A dor no peito deve ser valorizada sempre que durar por alguns minutos ou se tornar recorrente, principalmente quando houver irradiação para o braço esquerdo, mandíbula e costas e quando for acompanhada de suor frio, palidez, náusea e vômito.

“Qualquer sinal de queda da pressão arterial ou perda dos sentidos indica alerta de gravidade para procurar imediatamente o pronto-socorro mais próximo ou chamar com urgência o serviço de resgate”, acrescenta o médico.

Dor epigástrica (na boca do estômago) também deve ser um sinal de alerta em mulheres e pacientes com outros fatores de risco associados como hipertensão, diabetes, tabagismo, sedentarismo, colesterol alto e estresse.

Dor no peito – Diagnóstico

Todo paciente com dor no peito deve ser submetido a um eletrocardiograma, coleta de enzimas cardíacas e ser avaliado por um cardiologista. Este profissional está presencialmente disponível 24 horas no Pronto Socorro do Hospital Samaritano para avaliar casos de dor torácica com suspeita de infarto. A partir da avaliação do médico cardiologista, com o eletrocardiograma em mãos, será definido o próximo passo.

Pacientes que sofreram infarto agudo do miocárdio, visto no eletrocardiograma (com supra do segmento ST), serão submetidos ao cateterismo de urgência para realização de angioplastia primária. Pacientes sem alterações no eletrocardiograma são estratificados conforme o risco clínico de cada um e é indicado um exame pertinente para cada classe de risco, inclusive necessidade de internação em UTI.

Dor no peito – Avaliação

O Hospital Samaritano possui estabelecido um protocolo de dor torácica, que é individualizado conforme o risco de cada paciente. Este protocolo é seguido a partir da análise dos seguintes fatores:

– Característica da dor,

– Fatores de risco de cada paciente,

– Presença ou não de alteração no eletrocardiograma,

– Avaliação das enzimas cardíacas.

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